segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Arroz.

Nome científico: Oryza Sativa

O arroz é o segundo alimento mais consumido no mundo, sendo o terceiro cereal mais produzido em todo o mundo, só perdendo para o milho e para o trigo. O seu cultivo é tão antigo quanto à própria civilização, por isso, sua origem ainda é motivo de muitas controvérsias, apesar de evidências apontarem a Ásia, mais especificamente a China, como o local de início do plantio.

Constituído por sete espécies de cereais, o arroz, no Brasil, é um grande acompanhante dos mais diversos pratos. Ao lado do feijão, por exemplo, faz uma dobradinha clássica na mesa da maioria da população que busca, além de um prato saboroso, uma alimentação rica em nutrientes. Em relação aos seus benefícios à saúde, uma nova pesquisa aponta que esse ingrediente tem mais vantagens do que se imaginava.

Mesmo com grande quantidade de carboidrato, nutriente muitas vezes taxado erroneamente de vilão, o arroz passou a ser mais respeitado diante das dietas sem glúten, pois não carrega essa substância em sua composição. Uma pesquisa feita pelo Baylor College of Medicine, nos Estados Unidos, comprovou que o consumo de uma porção diário do cereal – branco ou integral – tem no organismo menos gordura e mais sais minerais, como potássio, ferro e magnésio, que ajudam a equilibrar a pressão arterial e os níveis de colesterol. Ainda por cima, sua ingestão previne o diabetes, por causa da quantidade de amido, que controla a glicemia no sangue.

O melhor jeito de consumir o arroz ainda é apostar na tradicional combinação com alguma leguminosa, como o próprio feijão, a lentilha ou grão-de-bico. Essa composição fornece um aporte proteico de boa qualidade e se complementam. Veja os diferentes tipos de arroz e seus benefícios:

Arroz branco: Contém carboidrato e sua principal função é fornecer energia. Apesar de ser o mais consumido no Brasil, é o menos nutritivo, pois as vitaminas e minerais ficam na casca, que é retirada durante o processo de polimento.

Arroz integral: Fonte rica de fibras, minerais e óleos essenciais, ele estimula o intestino, aumenta a saciedade e reduz a absorção de gordura pelo corpo.

Arroz negro: Rico em propriedades antioxidantes, auxilia na prevenção de danos celulares e de doenças crônicas, como diabetes, câncer e problemas cardiovasculares.

Arroz vermelho: Contém monocolina, substância que ajuda na digestão, na redução do colesterol e na prevenção de doenças do coração.

Arroz selvagem: Na verdade é um outro tipo de grão, mas muitos o considera como arroz. Rico em proteínas, fibras e aminoácidos, é também o que apresenta a menor quantidade de gordura. Bom aliado para dietas restritivas.
Informação nutricional

Informação nutricional - 100 g de arroz branco cozido
                                  Quantidade por porção                % Valor diário
Valor energético                   32 Kcal                                 1,6%
Carboidrato                         7,03 g                                     2,34%
Proteína                               0,63 g                                     0,83%
Gorduras totais                      0,5 g                                     0,09%
Gorduras saturadas                0,5 g                                     0,23%
Sódio                                   0,25 mg                                  0,01%
Fibra alimentar                      0,4 g                                     1,6%
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Feijão.


Nome científico: Phaseolo Vulgaris

Um dos alimentos mais queridos, consumidos e produzidos pelos brasileiros, o feijão, em suas mais diversas formas e tipos, é uma leguminosa superpoderosa para a nossa alimentação.

Altamente nutritiva essa iguaria também se destaca por sua versatilidade culinária fazendo parte dos mais tradicionais pratos e composições gastronômicas.

Ao todo existem 14 tipos de feijão disponíveis para consumo. No Brasil os mais utilizados são: carioquinha, preto, de corda, jalo, branco, rosado, fradinho, rajado e bolinha. Além deles, o azuki, o roxo, o moyashi, o verde e o vermelho, completam a lista. O prato mais comum utilizado com o ingrediente é a tradicional feijoada, que consiste num guisado de feijão com carne, normalmente acompanhado com arroz e que caracteriza, por anos, a culinária brasileira no mundo.

Em relação a seus aspectos nutricionais, o feijão dispensa maiores apresentações. Ideal para ser incorporado a uma dieta diária, ele proporciona nutrientes essenciais ao organismo como proteínas, ferro, cálcio, vitaminas (principalmente do complexo B), carboidratos e fibras. Por contar com metabólitos secundários, os denominados fitoquímicos, em sua composição, o consumo médio vem sendo associado ao combate de doenças como o diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e até mesmo neoplasias.

Se não bastassem todos esses predicados, além dos grãos, o caldo do feijão também contribui para uma alimentação saudável. Rico em minerais, o caldinho concentra até 73% dos sais, sendo recomendado o seu cozimento em panela de pressão, como o método mais eficiente para a retenção de ferro e zinco.

                   Informação nutricional
Feijão cru – 45 g (3 colheres de sopa)
                               Quantidade por porção        Valor diário
Valor energético             155kcal                             8%
Carboidrato                       27 g                                 9%
Proteína                              11 g                              15%
Gorduras totais                0,59 g                                1%
Gorduras saturadas               0 g                                0%
Gorduras trans                      0 g                                0%
Sódio                                  5,4 mg                             0%
Colesterol                              0 mg                             0%
Fibra alimentar                   9,6 mg                            38%
Cálcio                                  37 mg                              5%
Ferro                                   3,0 mg                            21%
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Feijão preto ou branco: Qual é o melhor? Entenda as suas principais diferenças

Apesar de muitos parecidos nutricionalmente, há algumas pequenas diferenças entre os feijões brancos e pretos. Enquanto os mais claros auxiliam na sensação de saciedade, os escuros possuem grande concentação de ferro em sua composição. Saiba mais.

Apesar de muitos parecidos nutricionalmente, há algumas pequenas diferenças entre os feijões brancos e pretos. Enquanto os mais claros auxiliam na sensação de saciedade, os escuros possuem grande concentração de ferro em sua composição. Saiba mais.

Um dos ingredientes mais presentes nas mesas dos brasileiros, o feijão é sinônimo de força nutricional. Seja no almoço, ao lado do arroz, numa sopa de jantar, na feijoada de domingo ou até na saladinha, essa leguminosa é um dos elementos mais consumidos e utilizados em nossa culinária cotidiana. Contudo, dependendo da região do país, a variação do alimento é um destaque à parte: enquanto uns estados utilizam o feijão branco outros rincões do Brasil preferem o preto em suas receitas.

Tanto nos tipos brancos como os pretos, o feijão é uma leguminosa rica em proteínas, carboidratos complexos, vitaminas do complexo B, ferro, cálcio, potássio, bem como compostos bioativos e fibra alimentar que auxilia no funcionamento intestinal, reduz a absorção de colesterol e glicose. Esses nutrientes são muito importantes, pois ajudam na regulação da pressão arterial, na reparação e construção muscular, reforça o sistema imunológico e ajuda na prevenção da anemia, entre outras funções.

O Guia Alimentar da População Brasileira (2006), recomenda o consumo diário de 1 porção de leguminosas (feijões), equivalente a 1 concha.

Feijão preto ou branco? Qual é o melhor para a saúde?

Seja preto ou branco, o feijão é um grão extremamente rico em substâncias que reforçam as defesas do corpo, melhoram o trânsito intestinal, entre outros benefícios. Mas, além da cor, há alguma diferença entre eles? Para responder essas frequentes dúvidas, entrevistamos a nutricionista Lidiane Gomes.

- Qual tipo de feijão é melhor? Preto ou branco?

"Ambos os feijões são parecidos e interessantes para a saúde, o ideal é variar os tipos para obter seus nutrientes e evitar uma alimentação monótona"

- Quais são as principais diferenças entre os dois tipos?

"O feijão preto é muito consumido em todo o país, principalmente nas tradicionais feijoadas. É o mais rico em ferro. Já o feijão branco é rico em faseolamina, nutriente que impede a absorção do carboidrato para ser transformado em açúcar. Ele pode ser utilizado para preparar sopas ou saladas e é muito utilizado em dietas para o emagrecimento e é quem proporciona maior sensação de saciedade.”
Fonte: http://www.conquistesuavida.com.br/

Tipos de leite: A. B e C. Você sabe as diferenças? Entenda mais!

Um dos alimentos mais consumidos e utilizados na gastronomia mundo afora, o leite é um produto que se destaca por sua rica composição nutricional e versatilidade alimentar. Sua versão in natura possui, por exemplo, possui três tipos de classificações, A, B e C, para atender todas a necessidades e gostos.

Tipo A: É obtido de um único rebanho e não há contato manual com o leite em nenhuma fase do processo, ou seja, a ordenha é mecânica e o leite segue por tubulações diretamente para o compartimento onde sofre pasteurização, homogeneização e envase. O número máximo de bactérias permitido para este leite é de 500/ml.

Basta dar uma breve olhada nas prateleiras para constatar que existe leite para todos os tipos de gosto e necessidades. Fortificados com minerais como zinco, cálcio e ferro; enriquecidos com vitamina A e D, ômega-3, fibras, fitoesterol e prebióticos, o fato é que o alimento, tão tradicional e utilizado por todo mundo, cada vez mais se adéqua às demandas de alimentação, ganhando formas e variações diferentes em suas composições nutricionais. A versão in natura, retirada da vaca, por exemplo, hoje em dia é subdivida em três tipos: A, B e C. Vamos entender um pouco mais!

Segundo a nutricionista Sheila Basso, os leites dos tipo A, B e C possuem praticamente a mesma composição nutricional. A diferença entre eles está no tipo de rebanho, ordenha, processo de obtenção e número de bactérias presentes após pasteurização. Ela explica que todas as versões contêm muitos nutrientes, podendo-se destacar: proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas (em especial a vitamina A) e minerais (cálcio e ferro). A proporção dos nutrientes varia de acordo com a espécie do animal, a sua alimentação, a estação do ano e a época da lactação:

"A composição média do leite de vaca é: proteína 3,3%, - uma das fontes de nitrogênio mais importantes na nutrição humana; gordura 3,5%, que é de fácil digestibilidade, além de seu valor nutricional, o qual está ligado com as vitaminas A, D, E, K e caroteno; é rica em ácidos graxos essenciais, que apresentam como benefícios a inibição de alguns tipos de câncer (intestino, mama e estômago), redução do colesterol total e níveis de triglicerídeos, diminuição da gordura corporal, aumento da massa magra e maior resistência à doenças", destaca a profissional, enfatizando a importância de manter o alimento no cotidiano alimentar, desde que seja de forma equilibrada:

"O leite é sim fundamental, mas desde que inserido em uma dieta equilibrada e prazerosa. Vá ao supermercado e não deixe de experimentar e buscar o lácteo que mais te agrada, opções é que não faltam", enfatizou a especialista, diferenciando as versões da bebida:

Tipo de leite A, B e C

Leite tipo A: É obtido de um único rebanho e não há contato manual com o leite em nenhuma fase do processo, ou seja, a ordenha é mecânica e o leite segue por tubulações diretamente para o compartimento onde sofre pasteurização, homogeneização e envase. O número máximo de bactérias permitido para este leite é de 500/ml.

Leite tipo B: É obtido de rebanhos diferentes e sua ordenha pode ser realizada mecânica ou manualmente. O leite deve ser refrigerado no próprio local da ordenha (propriedade rural) por até 48 horas em temperatura igual ou inferior a 4 ºC e transportado em tanques até o local apropriado, onde será processado. O número máximo de bactérias permitido para este leite é de 40.000/ml.

Leite tipo C: Tem a mesma origem e tipo de ordenha do leite tipo B. Entretanto, não é refrigerado na fazenda leiteira. Após a ordenha, o leite é transportado em tanques até um local apropriado (estabelecimento industrial) até as 10:00 h do dia de sua obtenção, onde só então é processado, seguindo os prazos estipulados por lei. Este processo eleva bastante o número de bactérias presentes no leite, que pode chegar, por determinação da lei, a 100.000/ml.
Fonte: http://www.conquistesuavida.com.br/

Qual é a diferença entre comer, nutrir e alimentar? A ciência explica!

Existe uma grande diferença entre comer e se alimentar. Enquanto o hábito de comer é apenas uma espécie de "abastecimento" do corpo, a ação de se alimentar é vista como uma forma saudável para manter o corpo regulado, aproveitando os benefícios dos componentes de cada alimento, trazendo, assim, a denominada nutrição.

Existe uma grande diferença entre comer e se alimentar. Enquanto o hábito de comer é apenas uma espécie de "abastecimento" do corpo, a ação de se alimentar é vista como uma forma saudável para manter o corpo regulado, aproveitando os benefícios dos componentes de cada alimento, trazendo, assim, a denominada nutrição.
                                                                                
"Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa", certo? O chavão popular é lógico, contudo, na prática muitas vezes, há confusões e discórdias. Por exemplo: você sabe a diferença entre comer, alimentar e nutrir? Para quem acha que o nosso corpo aproveita tudo o que ingerimos diariamente, ledo engano. Entendam como funciona a alimentação em nosso organismo e o que distingue essas três ações.

Existe uma grande diferença entre comer e se alimentar. Enquanto o hábito de comer pode ser caracterizado apenas como um "abastecimento" do corpo ou apenas suprir uma vontade, a ação de se alimentar é vista como uma forma de tratamento de saúde para manter o corpo regulado, aproveitando os componentes de cada alimento ingerido, trazendo, assim, a terceira fase, denominada nutrição. De acordo com a nutricionista Luana Vasconcelos, especializada em Nutrição Clínica Funcional, Esportiva e Fitoterapia, grande parte das pessoas apenas "matam a fome do estômago" e não das células, por isso apenas se alimentam e não se nutrem corretamente:

"Nosso corpo não é formado de calorias, mas sim de células que são formadas exclusivamente de nutrientes. Se não fornecermos os nutrientes que elas precisam para funcionar, nosso corpo travará a função que deixar de receber tal nutriente (seja o metabolismo, a imunidade, a pele, cabelo, unhas, hormônios...). Então precisamos garantir que todos os alimentos que contém esses nutrientes sejam consumidos, digeridos, absorvidos e aproveitados de maneira correta", destaca a profissional, apresentando quatro fatores importantes para se considerar em relação à funcionalidade da alimentação, para garantir a melhor nutrição:

4 passos da alimentação funcional para a nutrição completa


1 - Individualidade bioquímica: Cada pessoa é única, tem um próprio DNA, e uma necessidade de nutrientes individualizada. Essa necessidade vai muito além da quantidade calórica, por isso a alimentação que serve para um pode não ser a melhor para outro. Outro fator que diferencia as pessoas é a tolerância a alimentos.

2 - Carências nutricionais: Costumamos ficar focados apenas nos excessos e esquecemos que sem os nutrientes, o corpo não funciona. Sem os nutrientes o organismo estoca gordura para a sua proteção, os músculos, pele, ossos, unhas, cabelo, serão utilizados para fornecer energia para o nosso cérebro, mas acabará deixando essas outras partes empobrecidas. Assim o sistema imune também cai, fica mais frágil, e ficamos doentes com mais facilidade. Portanto, não conte caloria, conte nutrientes!

3 - Intolerâncias alimentares: Um alimento que para uma pessoa pode ser considerado um remédio natural, para outra pode ser um veneno. Isso geralmente acontece com alimentos proteicos, com alto peso molecular (difíceis de digerir corretamente e liberar todos os aminoácidos da proteína), como caso dos lácteos, glúten, soja, amendoim e ovo. Com tal efeito acontecendo, nosso intestino receberá alimentos mal digeridos, será inflamado e deixará de nos defender corretamente de substâncias que deveriam ser descartadas, além de reduzir absorção de nutrientes, de aumentar sintomas de inflamação crônica.

4 - Saúde digestiva e intestinal: O processo digestivo é fundamental para nossa saúde, mesmo para aqueles sem sintomas relacionados diretamente à má digestão. A má mastigação, a falta de acidificação gástrica, ou baixa produção de enzimas digestivas, assim como o desequilíbrio do intestino (mais bactérias patogênicas e menos bactérias protetoras), causam diversos distúrbios no organismo que resultam em problemas que vão desde gases até alergias respiratórias, dermatológicas e alteração da pressão arterial.

Fonte: http://www.conquistesuavida.com.br/