Tipo A: É obtido de um único rebanho e não há contato
manual com o leite em nenhuma fase do processo, ou seja, a ordenha é mecânica e
o leite segue por tubulações diretamente para o compartimento onde sofre
pasteurização, homogeneização e envase. O número máximo de bactérias permitido
para este leite é de 500/ml.
Basta dar uma breve olhada nas prateleiras para constatar
que existe leite para todos os tipos de gosto e necessidades. Fortificados com
minerais como zinco, cálcio e ferro; enriquecidos com vitamina A e D, ômega-3,
fibras, fitoesterol e prebióticos, o fato é que o alimento, tão tradicional e
utilizado por todo mundo, cada vez mais se adéqua às demandas de alimentação,
ganhando formas e variações diferentes em suas composições nutricionais. A
versão in natura, retirada da vaca, por exemplo, hoje em dia é subdivida em
três tipos: A, B e C. Vamos entender um pouco mais!
Segundo a nutricionista Sheila Basso, os leites dos tipo
A, B e C possuem praticamente a mesma composição nutricional. A diferença entre
eles está no tipo de rebanho, ordenha, processo de obtenção e número de
bactérias presentes após pasteurização. Ela explica que todas as versões contêm
muitos nutrientes, podendo-se destacar: proteínas, carboidratos, lipídios,
vitaminas (em especial a vitamina A) e minerais (cálcio e ferro). A proporção
dos nutrientes varia de acordo com a espécie do animal, a sua alimentação, a
estação do ano e a época da lactação:
"A composição média do leite de vaca é: proteína
3,3%, - uma das fontes de nitrogênio mais importantes na nutrição humana;
gordura 3,5%, que é de fácil digestibilidade, além de seu valor nutricional, o
qual está ligado com as vitaminas A, D, E, K e caroteno; é rica em ácidos
graxos essenciais, que apresentam como benefícios a inibição de alguns tipos de
câncer (intestino, mama e estômago), redução do colesterol total e níveis de
triglicerídeos, diminuição da gordura corporal, aumento da massa magra e maior
resistência à doenças", destaca a profissional, enfatizando a importância
de manter o alimento no cotidiano alimentar, desde que seja de forma
equilibrada:
"O leite é sim fundamental, mas desde que inserido
em uma dieta equilibrada e prazerosa. Vá ao supermercado e não deixe de
experimentar e buscar o lácteo que mais te agrada, opções é que não
faltam", enfatizou a especialista, diferenciando as versões da bebida:
Tipo de leite A, B e C
Leite tipo A: É obtido de um único rebanho e não há
contato manual com o leite em nenhuma fase do processo, ou seja, a ordenha é
mecânica e o leite segue por tubulações diretamente para o compartimento onde
sofre pasteurização, homogeneização e envase. O número máximo de bactérias
permitido para este leite é de 500/ml.
Leite tipo B: É obtido de rebanhos diferentes e sua
ordenha pode ser realizada mecânica ou manualmente. O leite deve ser
refrigerado no próprio local da ordenha (propriedade rural) por até 48 horas em
temperatura igual ou inferior a 4 ºC e transportado em tanques até o local
apropriado, onde será processado. O número máximo de bactérias permitido para
este leite é de 40.000/ml.
Leite tipo C: Tem a mesma origem e tipo de ordenha do
leite tipo B. Entretanto, não é refrigerado na fazenda leiteira. Após a
ordenha, o leite é transportado em tanques até um local apropriado
(estabelecimento industrial) até as 10:00 h do dia de sua obtenção, onde só
então é processado, seguindo os prazos estipulados por lei. Este processo eleva
bastante o número de bactérias presentes no leite, que pode chegar, por
determinação da lei, a 100.000/ml.
Fonte: http://www.conquistesuavida.com.br/
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