terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Sal. Amigo ou vilão.

Saiba tudo sobre o sal na alimentação - Foto: Getty Images

Sal: Amigo ou vilão.

O cloreto de sódio, conhecido como sal de cozinha, é um micronutriente essencial da dieta. Seu valor atravessa a história desde os tempos bíblicos quando provocava desde guerras até poesia (Homero referia-se a ele como substância divina). Na dieta moderna, o sal permanece como o principal ingrediente. A ingestão de sódio abaixo de determinada quantidade, por períodos prolongados, causará alterações no funcionamento normal do organismo. Por outro lado, se a quantidade ingerida exceder à necessária, por períodos prolongados, para este funcionamento normal, efeitos adversos e mesmo toxicidade severa pode ocorrer.

O organismo precisa de sódio para manter o equilíbrio da água. Grande parte do nosso corpo é composto de água e a quantidade desta água é regulada por mecanismos fisiológicos que incluem a sua obtenção, pelos mecanismos de sede e do comportamento de beber água, e sua excreção, pela eliminação de urina pelo rim. Este sistema de controle está sendo, continuamente, ajustado com a finalidade de manter as melhores condições de volume de água e de concentração de sódio no meio interno. Além do balanço de água, o sódio é fundamental para a transmissão do impulso nervoso, mantendo a função dos nervos e do cérebro, e influenciando diretamente a contração e o relaxamento dos músculos.

Quando a quantidade de sódio (sal) que ingerimos é maior do que a necessária, o excesso irá produzir uma retenção hídrica. Água que seria normalmente eliminada vai ficar no organismo, "acompanhando" este sódio pelo mecanismo de osmose, o que causa um aumento de volume de sangue com consequente aumento da pressão arterial. A Pressão alta aumenta o risco de aterosclerose, de ataque cardíaco (infarto) e de acidente vascular cerebral (avc, derrame).

Já está bem estabelecida a relação de causa e efeito entre consumo excessivo de sal e pressão alta, e dois estudos recentes ampliam as evidências desta relação. O primeiro, publicado na edição de agosto do American Journal of Clinical Nutrition, demonstra que pessoas que ingerem mais sal têm pressão mais alta, independente de variação no gene do angiotensinogênio (molécula que contribui para o aumento da pressão arterial). A conclusão é que as pessoas podem intervir diretamente sobre sua pressão alta (ou impedir que se desenvolva) simplesmente ingerindo menos sal, mesmo que tenham componentes genéticos que favoreçam o desenvolvimento de hipertensão.

O segundo estudo foi apresentado na conferência do Conselho para a Pesquisa em Pressão Alta da Associação Americana do Coração, e demonstra que a ingestão de sal a mais do que o necessário contribui para o desenvolvimento da pressão alta, independente dos remédios que são ingeridos para o seu tratamento. Os pesquisadores encontraram que pacientes com dieta de baixo sal tiveram uma redução das pressões sistólica e diastólica (máxima e mínima) quando comparados com pacientes que ingerem muito sal. Foi observado que a redução da pressão obtida com a dieta de baixo sal foi maior que a obtida com alguns medicamentos anti-hipertensivos.

Evidências comprovam que a dieta para uma boa saúde é aquela em que o padrão alimentar está de acordo com a programação genética da espécie. Cada espécie, incluindo a humana, possui um programa criado pelo processo adaptativo para digerir e metabolizar os alimentos a que estão expostos durante este processo. Durante a evolução do hominídeo, foram despendidos 4 a 5 milhões de anos para a adaptação do organismo ao tipo de alimento que era obtido, com a utilização máxima da sua capacidade física através de selvas e savanas, pela caça e coleta realizada por grupos nômades. Em um passado recente de poucas centenas de anos, houve uma transição muito rápida deste padrão alimentar, a que a espécie estava adaptada, para um padrão radicalmente diferente de dieta, característica de uma sociedade urbana industrializada. Por ser muito rápida, esta mudança não permitiu adaptação ao estilo de vida e aos tipos de alimentos da civilização urbana ocidental.

A programação genética das espécies (dentre as quais os humanos) não está preparada para alimentos processados industrialmente, que sofrem retiradas ou adição de componentes.

Qual é a medida certa?
As recomendações indicam para não exceder 2,4 g de sódio por dia (2.400 mg) para um adulto saudável. Isto corresponde a uma colher de chá de sal de cozinha (5-6 g). Independente do limite, quanto menor a ingestão de sal maior o efeito benéfico sobre a pressão.
Mas como controlar o sal?

Nos Estados Unidos, um levantamento mostra quais as principais origens do sódio na dieta: 5% é adicionado durante o preparo do alimento, 6% é adicionado quando se ingere o alimento (na salada por exemplo), 12% está contido naturalmente nos alimentos e 77% provém de alimentos processados e industrializados.

O alimento industrializado contém muito sódio porque o sal preserva o alimento ao impedir o crescimento de bactérias. Além disso, o sal reduz a secura de bolachas, salienta o sabor adocicado de biscoitos e bolos, e reduz o gosto metálico que é produzido pelos compostos dos refrigerantes.

Somente o gosto não é suficiente para indicar se um alimento possui muito sódio. Muitos componentes de alimentos processados possuem sódio como, por exemplo, bicarbonato de sódio, glutamato monossódico, nitrato de sódio.
A melhor maneira de controlar o sódio de um alimento industrializado é verificar a quantidade na etiqueta.

Como reduzir a ingestão de sal?
                Ingerir mais frutas e vegetais que contêm, naturalmente, pouco sódio. Carne e frango frescos têm muito menos sódio que as carnes e frangos processados industrialmente (salsichas, bacon, linguiças, frango pré-preparado).
                Evite comidas prontas congeladas, elas possuem mais sódio que o necessário.
                Sempre que possível, remova o sal das receitas, substituindo-o por ervas e temperos.
                Molhos prontos contêm muito sódio.

Se você utiliza comida industrializada (que vêm em latas, embalagens, etc.) opte pelas que assinalam no rótulo que contêm baixo sódio (lembre-se que nos restaurantes grande parte dos produtos utilizados são industrializados).
O gosto pelo sal é adquirido. Com a redução gradual da ingestão de sal o seu gosto vai se ajustando e, depois de algum tempo da diminuição do sal (poucas semanas para a maioria das pessoas), você não sentirá falta do excesso que consumia antes.


Saiba tudo sobre o sal na alimentação.

O sal é uma estrutura cristalina composta principalmente por moléculas de sódio e cloro, além de outros minerais em quantidades muito menores. Ele também conta com iodo adicionado. O sal pode ser obtido de duas formas: de rochas extraídas de minas subterrâneas ou de regiões litorâneas ensolaradas através da simples evaporação de água salgada de lagoas e do mar. Passam por uma lavagem, são moídos, centrifugados e novamente secos em altas temperaturas. Em seguida, são peneirados para extrair impurezas e recebem algum tipo de antiumectante (para deixá-los bem soltinhos), além de uma dose de iodato de potássio, exigido pela legislação brasileira.

Tipos de sal.

Existem diversos tipos de sal, conheça um pouco mais sobre os principais:

Sal refinado: O sal refinado, assim como o sal marinho, é obtido pela evaporação da água do mar. Porém, o sal refinado passa por um processo térmico para que a sua umidade final fique em 0,05% e, também, pelo refinamento e branqueamento. Em ambos os processos, o sal perde quase todos os traços de microelementos ou oligoelementos (que inclui o iodo) e só permanece uma alta taxa de sódio. Após o refinamento, o sal precisa passar por um processo de iodação. Cada grama deste sal possui cerca de 390 mg de sódio e 0,025 mg de iodo. Ele pode ser utilizado em qualquer alimento.

Sal light: O sal light também é obtido através da evaporação da água do mar e passa por refinamento, mas é formado por cloreto de potássio e cloreto de sódio. Ele conta com metade do sódio do sal refinado e a mesma quantidade de iodo. Ele também possui potássio, um nutriente fundamental para equilibrar a acidez sanguínea. Altera a transmissão neural, a contração muscular e o tônus vascular. Pode ser utilizado em qualquer preparação.

Sal grosso: É obtido através da evaporação da água do mar, porém não passa pelo processo de refinamento. Composto essencialmente por sódio e iodo, sendo que 1 grama de sal grosso conta com 390 mg de sódio e 0,025 mg de iodo. É utilizado para temperar carnes de churrasco, peixes e assados de forno.

Flor de sal: A flor de sal é composta por pequenos cristais retirados da camada mais superficial das águas dos cristalizadores contidos nas salinas. Utilizando os recursos naturais que são a água do mar, a energia solar e muito vento, a flor de sal é o resultado do trabalho destes elementos da natureza que em conjunto proporcionam uma fina película de cristais que flutuam no leito rosados dos cristalizadores e de onde são retirados diariamente com utensílios próprios.

Além do sódio e do iodo, a flor de sal também conta com potássio, cálcio, cobre, zinco e magnésio. 1g de flor de sal conta com 269mg de sódio e 0,03 mg de iodo. A flor de sal pode ser usada como tempero nos alimentos, mas não deve ser levada ao fogo porque desta forma perde a sua textura crocante. É excelente para temperar saladas ou adicionar aos alimentos no final da confecção.

Sal marinho: O sal marinho é obtido pela evaporação da água do mar. Porém não passa por nenhum processo térmico, de refinamento e ou branqueamento e, portanto, mantém todos os nutrientes que o sal refinado acaba perdendo, inclusive o iodo. Assim, além do sódio, ele conta com o flúor, cálcio e magnésio e iodo natural. 1 grama de sal marinho conta com 390 mg de sódio e 0,025 mg de iodo.

O sal em excesso favorece a hipertensão.

O sal marinho serve para temperar os alimentos com menor quantidade de sal porque tem um sabor mais forte que o sal refinado e é uma forma simples de aumentar o consumo de minerais.

Sal sem sódio: É obtido industrialmente. Um composto de sais, cujo principal componente é o Cloreto de Potássio. As demais substâncias servem para adequar o sabor do produto, tornando-o salgado, muito próximo ao sal. Este tipo de sal, como o nome já diz, não possui nada de sódio em sua composição. Ele conta com potássio, que ajuda a regular a pressão e ameniza a quantidade de sódio no organismo, estimulando os rins a funcionarem melhor, para eliminá-lo, diminuindo sua concentração no corpo.

Pode ser utilizado em qualquer alimento sem restrição. A restrição que existe não está ligada ao alimento e sim ao preparo. Não deve ser submetido a temperaturas acima de 180 ° graus, pois o sabor pode ser modificado. 1 grama de sal sem sódio possui 0,025 mg de iodo.

Sal negro: O sal negro pode se referir a dois tipos de sais:

Sal do mar infundido com carvão ativado
Black Salt, um sal de rocha com infusão de ervas e especiarias, comumente utilizada.

O sal negro foi originalmente obtido a partir de minas vulcânicas naturais no norte da Índia e do Paquistão ou dos lagos salgados daquela região. Tradicionalmente, o sal foi processado com calor, carvão e material vegetal, originando um cristal escuro rico em compostos de sulfeto.

É constituído principalmente de cloreto de sódio, que é o principal componente do sal de cozinha, e traços de impureza que incluem sulfatos, sulfetos, ferro e magnésio. O sal negro tem um sabor sulfuroso muito distinto. O cloreto de sódio fornece o gosto salgado, o sulfeto de ferro fornece sua cor cinza-rosada e o sulfeto de hidrogênio fornece seu cheiro característico. O sulfeto de hidrogênio é também uma das causas de odor característico, frequentemente comparado ao odor de gemas de ovos cozidos.

Seus benefícios para a saúde são numerosos de acordo com a medicina ayurvédica. Porém, não existem estudos científicos que comprovem tais afirmações. Segundo essa medicina, o sal negro é recomendado para prisão de ventre, indigestão, distensão abdominal, flatulência e bócio, por exemplo.

A composição de sal negro varia muito e depende, principalmente, se ele é fabricado usando técnicas tradicionais ou modernas. O sal negro feito sinteticamente tem um teor de sódio muito perto de sal de cozinha tradicional.

Em relação à culinária, a sua textura é crocante e muito solúvel. É ideal para ser adicionado a molhos, saladas e massas, além de poder ser utilizado para temperar receitas com carnes, aves e peixes. O sal negro indiano é usado extensivamente na culinária indiana, como iogurtes, saladas e todos os tipos de frutas. É muitas vezes apreciado pelos veganos restritos, porque este sal lembra o sabor dos ovos em pratos vegetarianos.

Sal do Himalaia: O sal do Himalaia também é conhecido como sal de rocha rosa, pela sua coloração. É encontrado na região do Himalaia, que já foi banhada pelo mar. Pode ser moído em casa, em um moedor de sal culinário, ou ser comprado moído.

Devido à sua composição, rico em mais de 80 minerais diferentes, as pessoas assume que este sal possui diversos benefícios à saúde. No entanto, ainda assim é rico em sódio. Também contém um elevado teor de cálcio, cobre, potássio, ferro e magnésio, que originam a cor rosada do sal, além de zinco, selênio, bromo, fósforo, iodo e zircônio.

O sal do Himalaia é considerado mais saudável do que o sal de cozinha tradicional, pois não contém quaisquer aditivos ou produtos químicos. Pode ser utilizado na cozinha em peças inteiras ou moído, para um tempero mais delicado, menos forte. Pedaços maiores podem ser adicionados a sopas, ensopados e molhos, onde o alto conteúdo de líquidos permite que ele se dissolva facilmente. Também pode ser empregado em carnes, aves e peixes, além de saladas e legumes ou até mesmo na finalização e decoração de alguns pratos.

Apesar do seu elevado teor de minerais, sal do Himalaia é principalmente uma fonte de sódio, e o excesso de consumo pode levar a uma série de problemas de saúde, assim como o sal de cozinha.

Sal líquido: Este tipo de sal é obtido pela dissolução do sal sólido comum em água mineral. Por isso, também é iodado. Pode ser utilizado diretamente em todos os alimentos, e normalmente possui aplicação em spray. Um cuidado especial deve ser tomado com este sal pois, além do sal normal, ele possui adição de iodato de potássio, outro sal composto por mineral comumente utilizado no sal light, sendo substituto do sódio. No sal líquido, portanto, temos a apresentação dos dois minerais: sódio e potássio. Em alguns casos, a adição de potássio pode ser prejudicial. Por isso, peça orientação profissional antes de iniciar o consumo.

Sal do Havaí: Este sal possui coloração avermelhada, pela presença de argila vermelha havaiana, rica em dióxido de ferro. Possui cerca de 81% de cloreto de sódio, e 19% de outros minerais, tornando-o mais saudável do que o sal de cozinha tradicional. Seu consumo se dá na forma in natura, preservando todos os minerais desse tipo de sal. Pode ser utilizados em molhos, saladas, vegetais e grelhados de carne vermelha.

O sal defumado: É defumado pela fumaça fria proveniente da queima de madeira, como carvalho, nogueira ou macieira. É relativamente novo em seu uso culinário, como sal gourmet. É preciso atenção pois pode ocorrer adulteração neste sal, sendo adicionados aromatizantes artificiais e corantes de caramelo ao sal refinado ou grosso, com vistas à produção do sal defumado. No entanto, o sabor não fica tão delicado como o dos sais defumados de forma natural.

Pela sua forma de preparação, podemos ressaltar que em relação ao teor de sódio, ele não difere em relação ao sal de cozinha tradicional. Sobre o uso culinário, é um sal bastante versátil e combina com pratos vegetarianos, carnes, aves e peixes.

Sal rosa do Peru: As reservas do sal rosa do Peru estão localizadas principalmente em uma região do Peru onde existia um oceano mais de dois mil anos atrás. Algumas fontes citam que este tipo de sal está entre as opções com menor teor de sódio. É ideal para temperar peixes crus, frutos do mar e aves. É bastante utilizado em um prato típico do Peru, o ceviche.

Benefícios do sal
Fonte de iodo: Há uma necessidade diária de iodo na dieta, que nem sempre consegue ser suprida naturalmente pelos alimentos comuns em nossas mesas, seja por deficiência do solo, seja por hábitos que excluem frutos do mar em geral (já que ele é largamente encontrado em crustáceos e frutos do mar). Neste contexto, a sua adição ao sal torna o iodo disponível para todos os cidadãos em quantidades suficientes.


O iodo é essencial para os hormônios tireóides que, em contrapartida, desempenham um papel vital na produção de energia. A deficiência de iodo ainda é a principal causa de hipotireoidismo no mundo. A deficiência de hormônios da tireóide retarda o metabolismo humano. Dentre os sintomas estão fadiga crônica, apatia, pele seca, intolerância a resfriados, ganho de peso e aumento da tireóide (bócio).


Aliado do coração: O sal é uma fonte de sódio e este mineral quando combinado com o potássio é essencial para as contrações musculares e por isso ajuda a manter o ritmo cardíaco normal. A ausência de sódio pode levar a uma arritmia cardíaca.


Evita o cansaço: O sódio presente no sal participa do fornecimento de energia para o organismo. Isto porque ele age no metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, transformando estes macronutrientes em energia para o corpo. Por isso, a ausência de sódio pode levar ao cansaço.


Bom para os músculos: Este benefício ocorre porque o sódio do sal participa do processo de contrações musculares. Assim, a ausência deste mineral leva a uma fraqueza muscular.


Equilibra quantidade de água: O sódio presente no sal age retendo os líquidos no organismo, enquanto o potássio provoca a excreção da água. Assim, quando há o equilíbrio entre os dois, ocorre também o equilíbrio da quantidade de água no corpo, permitindo que as funções do organismo ocorram corretamente.


Quantidade recomendada
A orientação é consumir no mínimo 3 gramas e no máximo 6 gramas de sal de cozinha para pessoas saudáveis. Infelizmente, o brasileiro consome pelo menos o dobro do indicado, cerca de 12 gramas por dia.

Como consumir
Ao ingerir o sal é preciso ter moderação e utilizá-lo em menores quantidades na mesa. Também procure moderar o sal no preparo dos alimentos. O tipo de sal com menor teor de sódio por grama é o sal light, porém é rico em potássio e desaconselhado para portadores de doenças renais. Sal do Himalaia e sal Rosa do Peru são os melhores para consumo, mas ainda sim é preciso moderação.

Para reduzir o consumo de sal no seu dia-a-dia evite alimento industrializado, embutidos, carnes processadas e queijos salgados. Beba mais água do que outras bebidas envasadas pela indústria seja ela qual for. Procure comer mais alimentos frescos provenientes de hortas, feiras livres, sacolões e açougue.

Riscos do consumo em excesso
 O consumo em excesso de sal pode causar uma série de problemas de saúde.

Sal em excesso pode prejudicar os ossos.

Hipertensão: Como já foi dito, o sódio presente no sal retém a água. Por isso, o excesso do mineral leva a grande quantidade de água no organismo, que aumentará a quantidade de sangue para os tecidos. Com mais sangues as artérias e veias se dilatam, aumentando de diâmetro. Assim temos o aumento da pressão arterial.

Problemas cardíacos: Com o aumento da quantidade de sangue, aumenta também o trabalho do coração. Afinal, é ele que terá que bombear o volume extra. Com o tempo, tanto esforço irá resultar em problemas cardíacos.

Problemas nos ossos: O sódio em excesso no organismo rouba o cálcio dos ossos, aumentando o risco da pessoa desenvolver problemas como osteoporose ou osteopenia.

Prejudica os rins: Com o excesso de sódio, os rins precisam expelir maior quantidade deste mineral e por isso trabalham mais. Com o tempo, isto pode levar a uma sobrecarga do órgão e prejudicar seu funcionamento.

Favorece o inchaço: A pessoa pode desenvolver inchaço devido ao excesso de sódio no corpo caso tenha outros problemas associados, como obesidade ou complicações cardíacas.

Excesso de iodo: Como o sal de cozinha também possui adição de iodo pode ocorrer o excesso desta outra substância que favorece problemas na tireoide.

Alimentação Saudável só depende de nós.


Alimentação Saudável só depende de nós.


Uma alimentação, quando adequada e variada, previne deficiências nutricionais, e protege contra doenças infecciosas, porque é rica em nutrientes que podem melhorar as defesas do organismo. Nutrientes são compostos químicos encontrados nos alimentos que têm funções específicas, funcionam associadamente, e se dividem em:


                  Macronutrientes:           carboidratos, proteínas e lipídeos;
                  Micronutrientes:             vitaminas e sais minerais.


Carboidratos
De uma forma geral, todos os grupos de alimentos exceto as carnes, os óleos, as gorduras e o sal, possuem carboidratos. Estes podem ser:
Simples: como os açúcares e o mel: Os açúcares simples não são necessários ao organismo humano, pois apesar de ser fonte de energia, esta pode ser adquirida por meio dos carboidratos complexos. Sendo assim, é importante diminuir as quantidades de açúcares simples adicionados aos alimentos.
Complexos: presentes principalmente nos cereais (arroz, pão, milho), tubérculos (batata, beterraba) e raízes (mandioca, inhame), os quais representam a mais importante fonte de energia e, por esta razão, recomenda-se o consumo de seis porções diárias desse tipo de alimento, o que representa em torno de 60% do total de calorias ingeridas.

Fibras
Uma alimentação saudável deve incluir os carboidratos complexos e fibras alimentares em maior quantidade do que os carboidratos simples. Na sua forma integral, a maioria dos alimentos vegetais como grãos, tubérculos e raízes, as frutas, verduras e legumes contêm fibras, as quais são benéficas para a função intestinal, reduzem o risco de doenças cardíacas, entre outros diversos benefícios.

A quantidade de fibras na alimentação é uma medida de uma alimentação saudável. As frutas, legumes e vegetais são ricos em vitaminas, minerais e fibras, necessitando-se consumir, diariamente, três porções de frutas e três porções de legumes e verduras. É importante variar o consumo desse tipo de alimento, tendo em vista que o consumo regular e variado, juntamente com alimentos ricos em carboidratos menos refinados (pães e arroz integrais), oferecem quantidade significante de vitaminas e minerais, aumentando a resistência a infecções. Além das vitaminas e minerais, as verduras e os legumes também contêm componentes bioativos, alguns dos quais especialmente importantes para a saúde humana, podendo reduzir o risco de doenças, inclusive as doenças cardíacas e o câncer.

Proteínas
Origem vegetal: leguminosas como feijão, soja, grão-de-bico, lentilha, são alimentos fundamentais para saúde, por serem um dos alimentos vegetais mais ricos em proteínas. Entretanto, estas proteínas são consideradas incompletas, ao contrário das proteínas de origem animal, necessitando então, de combinações de alimentos que completem entre si os aminoácidos, tornando-se combinações de alto valor proteico como, por exemplo, a combinação de duas partes de arroz para uma parte de feijão.

Origem animal: carnes, leite e derivados, aves, peixes e ovos são proteínas completas, ou seja, contêm todos os aminoácidos de que os seres humanos necessitam para o crescimento e manutenção do corpo. São também, entre outros nutrientes, importantes fontes de proteína de alto valor biológico sendo, assim, necessário o consumo diário de três porções de leites e derivados e de uma porção de carnes, peixes ou ovos. As carnes selecionadas para o consumo devem ser aquelas com menor quantidade de gordura (magras, sempre retirando as peles e gorduras visíveis), sendo consumidas moderadamente, devido ao alto teor de gorduras saturadas e colesterol.

Ferro e Cálcio
As carnes em geral, principalmente os miúdos e vísceras, possuem alta biodisponibilidade de ferro, ou seja, a quantidade de ferro ingerida que será efetivamente utilizada pelo organismo é significativamente grande. O leite e seus derivados, além de fonte de proteínas e vitaminas, são as principais fontes de cálcio da alimentação. Este nutriente é fundamental para a formação e manutenção óssea ao longo da vida, prevenindo futuras complicações como a osteoporose.

Gorduras
Lipídeos: As gorduras são de diferentes tipos, e podem ou não ser prejudiciais à saúde, dependendo do tipo de alimento. A gordura saturada está presente em alimentos de origem animal, e seu consumo deve ser moderado. As gorduras trans. que são obtidas pelo processo de industrialização dos alimentos, a partir da hidrogenação de óleos vegetais, são prejudiciais à saúde. O consumo excessivo deste tipo de alimento pode acarretar doenças cardiovasculares, excesso de peso, obesidade, entre outras. As gorduras insaturadas, presentes nos óleos vegetais, não causam problemas de saúde, exceto se forem consumidas exageradamente. São fontes de ácidos graxos essenciais, ou seja, podem ser produzidos pelo organismo, sendo assim necessárias para a manutenção da saúde.

Colesterol: O colesterol é uma gordura que está presente apenas em alimentos de origem animal, e é componente estrutural de algumas partes do organismo humano, sendo ele capaz de sintetizar o suficiente para cobrir as necessidades metabólicas, não sendo indicado o consumo desse composto. O alto consumo deste pode acarretar doenças cardiovasculares.
Sal
O sal de cozinha - cloreto de sódio - utilizado como tempero e conservação de alimentos, contém sódio em sua composição, bem como outro tempero atualmente muito utilizado, o glutamato de sódio - este mineral quando consumido em excesso é prejudicial à saúde. Sendo assim, recomenda-se a redução no consumo de alimentos com alta concentração de sal, como temperos prontos, caldos concentrados, molhos prontos, salgadinhos, entre outros.

Água
A água é um nutriente indispensável ao funcionamento do organismo; a ingestão de, no mínimo, dois litros diariamente é altamente recomendada. Ela desempenha papel fundamental na regulação de muitas funções vitais do organismo, incluindo regulação da temperatura, transporte de nutrientes e eliminação de substâncias tóxicas. Recomenda-se a ingestão de 6 a 8 copos de água por dia.

Atividade Física
É muito importante a prática de exercícios físicos regularmente, aliada a uma alimentação saudável, o que previne o sobrepeso e a obesidade, além de trazer benefícios para saúde mental e emocional. As pessoas fisicamente ativas são profissionalmente mais produtivas, e desenvolvem maior resistência a doenças.

Para ter uma vida saudável, associe sempre uma alimentação equilibrada, com o consumo de água e a prática de atividades físicas regularmente. Assegurando, assim, o aumento da imunidade, o peso ideal e a prevenção de doenças.
Verifique os 10 passos para promover uma alimentação saudável, e escolha aqueles que podem trazer variedade e mudança de qualidade em sua alimentação.

1. Aumente e varie o consumo de frutas, legumes e verduras. Elas são ricas em vitaminas, minerais e fibras. As vitaminas e minerais colaboram na manutenção e no bom funcionamento do organismo. E as fibras regulam o funcionamento intestinal, dão sensação de saciedade, e podem atuar prevenindo várias doenças.

2. Coma feijão pelo menos 1 vez ao dia.
 Varie os tipos de feijões usados e as formas de preparo. Use também outros tipos de leguminosas como soja, grão-de-bico, lentilha, etc. Coma feijão com arroz na proporção de 1 para 2. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e bom para a saúde!

3. Reduza o consumo de sal.
Tire o saleiro da mesa. O sódio é essencial para o bom funcionamento do organismo, mas o excesso pode levar ao aumento da pressão do sangue (hipertensão), e outras doenças. Evite temperos prontos, alimentos enlatados e embutidos. Use ervas frescas para realçar o sabor.

4. Reduza o consumo de alimentos gordurosos, como carnes com gordura aparente, salsicha, mortadela, frituras e salgadinhos, para no máximo 1 vez por semana. Prefira os alimentos cozidos ou assados, leite e iogurte desnatados e queijos brancos.

5. Faça pelo menos 4 refeições por dia: café da manhã, almoço, jantar e os lanches! Não pule as refeições. Para lanche e sobremesa prefira frutas.

6. Mantenha o seu peso dentro dos limites saudáveis – veja se seu IMC (Índice de Massa Corpórea) está entre 18,5 a 24,9kg/m2. O IMC mostra se seu peso está adequado para a sua altura.

7. Consuma com moderação alimentos ricos em açúcar, como doces, bolos, e biscoitos. Prefira os cereais integrais.

8. Aprecie sua refeição e coma devagar. Faça de sua refeição um ponto de encontro com a família. Não se alimente assistindo TV ou lendo livros e revistas. Reserve um tempo do seu dia para as refeições fazendo delas, momentos de muito prazer!

9. Beba água!
Muita água! 60% do nosso corpo é formado por água! Portanto, beba em média 2 litros de água (6-8 copos) por dia. Consuma com moderação bebidas alcoólicas e refrigerantes. 1 ml de álcool fornece 7kcal!! Prefira sucos de fruta fresca ou polpa congelada.

10. Seja ativo!
Acumule pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias. Caminhe pelo seu bairro, suba escadas, jogue bola, dance, enfim, mexa-se!

Atenção:
- Comece com os passos que você avalia que são mais fáceis de adotar no seu hábito alimentar e de sua família. Procure segui-lo todos os dias.
- O hábito se adquire com constância e persistência e é uma questão de tempo.
- Quando sentir que o passo já faz parte da sua rotina siga para o próximo passo.
- A alimentação saudável pode e deve ser gostosa. Consulte receitas para facilitar o consumo dos alimentos que vão fazer parte dos seus novos hábitos.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Arroz.

Nome científico: Oryza Sativa

O arroz é o segundo alimento mais consumido no mundo, sendo o terceiro cereal mais produzido em todo o mundo, só perdendo para o milho e para o trigo. O seu cultivo é tão antigo quanto à própria civilização, por isso, sua origem ainda é motivo de muitas controvérsias, apesar de evidências apontarem a Ásia, mais especificamente a China, como o local de início do plantio.

Constituído por sete espécies de cereais, o arroz, no Brasil, é um grande acompanhante dos mais diversos pratos. Ao lado do feijão, por exemplo, faz uma dobradinha clássica na mesa da maioria da população que busca, além de um prato saboroso, uma alimentação rica em nutrientes. Em relação aos seus benefícios à saúde, uma nova pesquisa aponta que esse ingrediente tem mais vantagens do que se imaginava.

Mesmo com grande quantidade de carboidrato, nutriente muitas vezes taxado erroneamente de vilão, o arroz passou a ser mais respeitado diante das dietas sem glúten, pois não carrega essa substância em sua composição. Uma pesquisa feita pelo Baylor College of Medicine, nos Estados Unidos, comprovou que o consumo de uma porção diário do cereal – branco ou integral – tem no organismo menos gordura e mais sais minerais, como potássio, ferro e magnésio, que ajudam a equilibrar a pressão arterial e os níveis de colesterol. Ainda por cima, sua ingestão previne o diabetes, por causa da quantidade de amido, que controla a glicemia no sangue.

O melhor jeito de consumir o arroz ainda é apostar na tradicional combinação com alguma leguminosa, como o próprio feijão, a lentilha ou grão-de-bico. Essa composição fornece um aporte proteico de boa qualidade e se complementam. Veja os diferentes tipos de arroz e seus benefícios:

Arroz branco: Contém carboidrato e sua principal função é fornecer energia. Apesar de ser o mais consumido no Brasil, é o menos nutritivo, pois as vitaminas e minerais ficam na casca, que é retirada durante o processo de polimento.

Arroz integral: Fonte rica de fibras, minerais e óleos essenciais, ele estimula o intestino, aumenta a saciedade e reduz a absorção de gordura pelo corpo.

Arroz negro: Rico em propriedades antioxidantes, auxilia na prevenção de danos celulares e de doenças crônicas, como diabetes, câncer e problemas cardiovasculares.

Arroz vermelho: Contém monocolina, substância que ajuda na digestão, na redução do colesterol e na prevenção de doenças do coração.

Arroz selvagem: Na verdade é um outro tipo de grão, mas muitos o considera como arroz. Rico em proteínas, fibras e aminoácidos, é também o que apresenta a menor quantidade de gordura. Bom aliado para dietas restritivas.
Informação nutricional

Informação nutricional - 100 g de arroz branco cozido
                                  Quantidade por porção                % Valor diário
Valor energético                   32 Kcal                                 1,6%
Carboidrato                         7,03 g                                     2,34%
Proteína                               0,63 g                                     0,83%
Gorduras totais                      0,5 g                                     0,09%
Gorduras saturadas                0,5 g                                     0,23%
Sódio                                   0,25 mg                                  0,01%
Fibra alimentar                      0,4 g                                     1,6%
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Feijão.


Nome científico: Phaseolo Vulgaris

Um dos alimentos mais queridos, consumidos e produzidos pelos brasileiros, o feijão, em suas mais diversas formas e tipos, é uma leguminosa superpoderosa para a nossa alimentação.

Altamente nutritiva essa iguaria também se destaca por sua versatilidade culinária fazendo parte dos mais tradicionais pratos e composições gastronômicas.

Ao todo existem 14 tipos de feijão disponíveis para consumo. No Brasil os mais utilizados são: carioquinha, preto, de corda, jalo, branco, rosado, fradinho, rajado e bolinha. Além deles, o azuki, o roxo, o moyashi, o verde e o vermelho, completam a lista. O prato mais comum utilizado com o ingrediente é a tradicional feijoada, que consiste num guisado de feijão com carne, normalmente acompanhado com arroz e que caracteriza, por anos, a culinária brasileira no mundo.

Em relação a seus aspectos nutricionais, o feijão dispensa maiores apresentações. Ideal para ser incorporado a uma dieta diária, ele proporciona nutrientes essenciais ao organismo como proteínas, ferro, cálcio, vitaminas (principalmente do complexo B), carboidratos e fibras. Por contar com metabólitos secundários, os denominados fitoquímicos, em sua composição, o consumo médio vem sendo associado ao combate de doenças como o diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e até mesmo neoplasias.

Se não bastassem todos esses predicados, além dos grãos, o caldo do feijão também contribui para uma alimentação saudável. Rico em minerais, o caldinho concentra até 73% dos sais, sendo recomendado o seu cozimento em panela de pressão, como o método mais eficiente para a retenção de ferro e zinco.

                   Informação nutricional
Feijão cru – 45 g (3 colheres de sopa)
                               Quantidade por porção        Valor diário
Valor energético             155kcal                             8%
Carboidrato                       27 g                                 9%
Proteína                              11 g                              15%
Gorduras totais                0,59 g                                1%
Gorduras saturadas               0 g                                0%
Gorduras trans                      0 g                                0%
Sódio                                  5,4 mg                             0%
Colesterol                              0 mg                             0%
Fibra alimentar                   9,6 mg                            38%
Cálcio                                  37 mg                              5%
Ferro                                   3,0 mg                            21%
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Feijão preto ou branco: Qual é o melhor? Entenda as suas principais diferenças

Apesar de muitos parecidos nutricionalmente, há algumas pequenas diferenças entre os feijões brancos e pretos. Enquanto os mais claros auxiliam na sensação de saciedade, os escuros possuem grande concentação de ferro em sua composição. Saiba mais.

Apesar de muitos parecidos nutricionalmente, há algumas pequenas diferenças entre os feijões brancos e pretos. Enquanto os mais claros auxiliam na sensação de saciedade, os escuros possuem grande concentração de ferro em sua composição. Saiba mais.

Um dos ingredientes mais presentes nas mesas dos brasileiros, o feijão é sinônimo de força nutricional. Seja no almoço, ao lado do arroz, numa sopa de jantar, na feijoada de domingo ou até na saladinha, essa leguminosa é um dos elementos mais consumidos e utilizados em nossa culinária cotidiana. Contudo, dependendo da região do país, a variação do alimento é um destaque à parte: enquanto uns estados utilizam o feijão branco outros rincões do Brasil preferem o preto em suas receitas.

Tanto nos tipos brancos como os pretos, o feijão é uma leguminosa rica em proteínas, carboidratos complexos, vitaminas do complexo B, ferro, cálcio, potássio, bem como compostos bioativos e fibra alimentar que auxilia no funcionamento intestinal, reduz a absorção de colesterol e glicose. Esses nutrientes são muito importantes, pois ajudam na regulação da pressão arterial, na reparação e construção muscular, reforça o sistema imunológico e ajuda na prevenção da anemia, entre outras funções.

O Guia Alimentar da População Brasileira (2006), recomenda o consumo diário de 1 porção de leguminosas (feijões), equivalente a 1 concha.

Feijão preto ou branco? Qual é o melhor para a saúde?

Seja preto ou branco, o feijão é um grão extremamente rico em substâncias que reforçam as defesas do corpo, melhoram o trânsito intestinal, entre outros benefícios. Mas, além da cor, há alguma diferença entre eles? Para responder essas frequentes dúvidas, entrevistamos a nutricionista Lidiane Gomes.

- Qual tipo de feijão é melhor? Preto ou branco?

"Ambos os feijões são parecidos e interessantes para a saúde, o ideal é variar os tipos para obter seus nutrientes e evitar uma alimentação monótona"

- Quais são as principais diferenças entre os dois tipos?

"O feijão preto é muito consumido em todo o país, principalmente nas tradicionais feijoadas. É o mais rico em ferro. Já o feijão branco é rico em faseolamina, nutriente que impede a absorção do carboidrato para ser transformado em açúcar. Ele pode ser utilizado para preparar sopas ou saladas e é muito utilizado em dietas para o emagrecimento e é quem proporciona maior sensação de saciedade.”
Fonte: http://www.conquistesuavida.com.br/

Tipos de leite: A. B e C. Você sabe as diferenças? Entenda mais!

Um dos alimentos mais consumidos e utilizados na gastronomia mundo afora, o leite é um produto que se destaca por sua rica composição nutricional e versatilidade alimentar. Sua versão in natura possui, por exemplo, possui três tipos de classificações, A, B e C, para atender todas a necessidades e gostos.

Tipo A: É obtido de um único rebanho e não há contato manual com o leite em nenhuma fase do processo, ou seja, a ordenha é mecânica e o leite segue por tubulações diretamente para o compartimento onde sofre pasteurização, homogeneização e envase. O número máximo de bactérias permitido para este leite é de 500/ml.

Basta dar uma breve olhada nas prateleiras para constatar que existe leite para todos os tipos de gosto e necessidades. Fortificados com minerais como zinco, cálcio e ferro; enriquecidos com vitamina A e D, ômega-3, fibras, fitoesterol e prebióticos, o fato é que o alimento, tão tradicional e utilizado por todo mundo, cada vez mais se adéqua às demandas de alimentação, ganhando formas e variações diferentes em suas composições nutricionais. A versão in natura, retirada da vaca, por exemplo, hoje em dia é subdivida em três tipos: A, B e C. Vamos entender um pouco mais!

Segundo a nutricionista Sheila Basso, os leites dos tipo A, B e C possuem praticamente a mesma composição nutricional. A diferença entre eles está no tipo de rebanho, ordenha, processo de obtenção e número de bactérias presentes após pasteurização. Ela explica que todas as versões contêm muitos nutrientes, podendo-se destacar: proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas (em especial a vitamina A) e minerais (cálcio e ferro). A proporção dos nutrientes varia de acordo com a espécie do animal, a sua alimentação, a estação do ano e a época da lactação:

"A composição média do leite de vaca é: proteína 3,3%, - uma das fontes de nitrogênio mais importantes na nutrição humana; gordura 3,5%, que é de fácil digestibilidade, além de seu valor nutricional, o qual está ligado com as vitaminas A, D, E, K e caroteno; é rica em ácidos graxos essenciais, que apresentam como benefícios a inibição de alguns tipos de câncer (intestino, mama e estômago), redução do colesterol total e níveis de triglicerídeos, diminuição da gordura corporal, aumento da massa magra e maior resistência à doenças", destaca a profissional, enfatizando a importância de manter o alimento no cotidiano alimentar, desde que seja de forma equilibrada:

"O leite é sim fundamental, mas desde que inserido em uma dieta equilibrada e prazerosa. Vá ao supermercado e não deixe de experimentar e buscar o lácteo que mais te agrada, opções é que não faltam", enfatizou a especialista, diferenciando as versões da bebida:

Tipo de leite A, B e C

Leite tipo A: É obtido de um único rebanho e não há contato manual com o leite em nenhuma fase do processo, ou seja, a ordenha é mecânica e o leite segue por tubulações diretamente para o compartimento onde sofre pasteurização, homogeneização e envase. O número máximo de bactérias permitido para este leite é de 500/ml.

Leite tipo B: É obtido de rebanhos diferentes e sua ordenha pode ser realizada mecânica ou manualmente. O leite deve ser refrigerado no próprio local da ordenha (propriedade rural) por até 48 horas em temperatura igual ou inferior a 4 ºC e transportado em tanques até o local apropriado, onde será processado. O número máximo de bactérias permitido para este leite é de 40.000/ml.

Leite tipo C: Tem a mesma origem e tipo de ordenha do leite tipo B. Entretanto, não é refrigerado na fazenda leiteira. Após a ordenha, o leite é transportado em tanques até um local apropriado (estabelecimento industrial) até as 10:00 h do dia de sua obtenção, onde só então é processado, seguindo os prazos estipulados por lei. Este processo eleva bastante o número de bactérias presentes no leite, que pode chegar, por determinação da lei, a 100.000/ml.
Fonte: http://www.conquistesuavida.com.br/

Qual é a diferença entre comer, nutrir e alimentar? A ciência explica!

Existe uma grande diferença entre comer e se alimentar. Enquanto o hábito de comer é apenas uma espécie de "abastecimento" do corpo, a ação de se alimentar é vista como uma forma saudável para manter o corpo regulado, aproveitando os benefícios dos componentes de cada alimento, trazendo, assim, a denominada nutrição.

Existe uma grande diferença entre comer e se alimentar. Enquanto o hábito de comer é apenas uma espécie de "abastecimento" do corpo, a ação de se alimentar é vista como uma forma saudável para manter o corpo regulado, aproveitando os benefícios dos componentes de cada alimento, trazendo, assim, a denominada nutrição.
                                                                                
"Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa", certo? O chavão popular é lógico, contudo, na prática muitas vezes, há confusões e discórdias. Por exemplo: você sabe a diferença entre comer, alimentar e nutrir? Para quem acha que o nosso corpo aproveita tudo o que ingerimos diariamente, ledo engano. Entendam como funciona a alimentação em nosso organismo e o que distingue essas três ações.

Existe uma grande diferença entre comer e se alimentar. Enquanto o hábito de comer pode ser caracterizado apenas como um "abastecimento" do corpo ou apenas suprir uma vontade, a ação de se alimentar é vista como uma forma de tratamento de saúde para manter o corpo regulado, aproveitando os componentes de cada alimento ingerido, trazendo, assim, a terceira fase, denominada nutrição. De acordo com a nutricionista Luana Vasconcelos, especializada em Nutrição Clínica Funcional, Esportiva e Fitoterapia, grande parte das pessoas apenas "matam a fome do estômago" e não das células, por isso apenas se alimentam e não se nutrem corretamente:

"Nosso corpo não é formado de calorias, mas sim de células que são formadas exclusivamente de nutrientes. Se não fornecermos os nutrientes que elas precisam para funcionar, nosso corpo travará a função que deixar de receber tal nutriente (seja o metabolismo, a imunidade, a pele, cabelo, unhas, hormônios...). Então precisamos garantir que todos os alimentos que contém esses nutrientes sejam consumidos, digeridos, absorvidos e aproveitados de maneira correta", destaca a profissional, apresentando quatro fatores importantes para se considerar em relação à funcionalidade da alimentação, para garantir a melhor nutrição:

4 passos da alimentação funcional para a nutrição completa


1 - Individualidade bioquímica: Cada pessoa é única, tem um próprio DNA, e uma necessidade de nutrientes individualizada. Essa necessidade vai muito além da quantidade calórica, por isso a alimentação que serve para um pode não ser a melhor para outro. Outro fator que diferencia as pessoas é a tolerância a alimentos.

2 - Carências nutricionais: Costumamos ficar focados apenas nos excessos e esquecemos que sem os nutrientes, o corpo não funciona. Sem os nutrientes o organismo estoca gordura para a sua proteção, os músculos, pele, ossos, unhas, cabelo, serão utilizados para fornecer energia para o nosso cérebro, mas acabará deixando essas outras partes empobrecidas. Assim o sistema imune também cai, fica mais frágil, e ficamos doentes com mais facilidade. Portanto, não conte caloria, conte nutrientes!

3 - Intolerâncias alimentares: Um alimento que para uma pessoa pode ser considerado um remédio natural, para outra pode ser um veneno. Isso geralmente acontece com alimentos proteicos, com alto peso molecular (difíceis de digerir corretamente e liberar todos os aminoácidos da proteína), como caso dos lácteos, glúten, soja, amendoim e ovo. Com tal efeito acontecendo, nosso intestino receberá alimentos mal digeridos, será inflamado e deixará de nos defender corretamente de substâncias que deveriam ser descartadas, além de reduzir absorção de nutrientes, de aumentar sintomas de inflamação crônica.

4 - Saúde digestiva e intestinal: O processo digestivo é fundamental para nossa saúde, mesmo para aqueles sem sintomas relacionados diretamente à má digestão. A má mastigação, a falta de acidificação gástrica, ou baixa produção de enzimas digestivas, assim como o desequilíbrio do intestino (mais bactérias patogênicas e menos bactérias protetoras), causam diversos distúrbios no organismo que resultam em problemas que vão desde gases até alergias respiratórias, dermatológicas e alteração da pressão arterial.

Fonte: http://www.conquistesuavida.com.br/